GRIPE SUÍNA

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Gripe Suína: Volta às aulas com mudança de hábitos Escolas reabrem amanhã. Orientação é para alunos evitarem abraços e usarem álcool gel Rio - Milhares de alunos das redes pública e particular retornam às aulas amanhã com uma preocupação a mais, além de estudar e passar de ano: evitar o contágio pelo vírus da gripe suína, que já matou 37 pessoas no estado e obrigou o governo a prolongar as férias por duas semanas, decisão seguida pelas escolas privadas e pela rede municipal. Nas creches e turmas da Educação Infantil da rede municipal do Rio, o recesso ainda vai demorar um pouco mais: as crianças só voltam dia 24. A lista de recomendações para minimizar o risco de contaminação no ambiente escolar é grande (veja abaixo). Mas, para especialistas em saúde pública, o momento de se prevenir acontece muito antes de o sinal dos colégios soar amanhã anunciando a entrada do primeiro turno. Os cuidados devem começar em casa. “Pais e mães precisam criar nos seus filhos o hábito de levarem lenços de papel na mochila. É fundamental para tapar a boca na hora de espirrar ou tossir”, aconselha Marcos Lago, chefe do Departamento de Pediatria da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Depois de tanto tempo sem se ver, já que as aulas deveriam ter sido retomadas dia 3, é normal que o reencontro dos alunos seja farto em beijos e abraços calorosos. Mas essa tentação, afirmam os especialistas, deve ser evitada. Marcos Lago sugere até que haja uma distância mínima de segurança de um metro entre as carteiras na sala de aula. “Muitas coisas são difíceis de coibir, mas os professores, principalmente, devem ficar atentos e fazer palestras de pelo menos 15 minutos no início de cada aula. Assim eles relembram as medidas de prevenção e tentam identificar algum aluno com sintomas”, ensina. Na chegada do estudante à escola, após tocar em corrimãos ou maçanetas e usar o transporte público, lavar as mãos com água e sabão não é suficiente para o epidemiologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edimilson Migowski. Ele aconselha que as unidades ofereçam álcool em gel, de preferência com 2% de glicerina, para recepcionar os jovens e para ser usado também nos intervalos. “Vivemos uma ‘tempestade’ que passará, pois a circulação desse vírus ocorre por seis semanas, ele não veio para ficar. Esse é o momento de a escola comandar as mudanças de hábito”, sugeriu Migowski.
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